AutoHotkey – Como começar a desenvolver scripts?

AutoHotkey – Como começar a desenvolver scripts?

Criado por Pedro Pinto em 22 de Março de 2011 | 8 comentários

Nos dias que correm existem ferramentas que permitem a qualquer utilizador produzir ideias fantásticas. Em tempos, apresentamos no pplware um script criado no AutoHotkey que permite produzir efeitos de transparência nas janelas do Windows 7 (ver aqui) .

Para quem não conhece, o AutoHotkey scripts é uma ferramenta que permite desenvolver facilmente scripts para personalizar o nosso sistema.  Vamos ver como desenvolver os seus próprios scripts.

autohotkey_00

O AutoHotkey scripts é uma ferramenta bastante popular, no entanto a primeira abordagem nem sempre assim. Nesse sentido, vamos dar uma ajuda e ensinar como programar o seu primeiro script. Sigam os seguintes passos:

Passo 1 – Fazer download do AutoHotkey_L aqui. Durante a instalação será questionado ao utilizador ser pretende desenvolver scripts para sistemas de 32-bit ou 64-bit. Devem escolher a opção Unicode (32 bit)

autohotkey_01

Passo 2 – Agora que já temos o AutoHotkey instalado, vamos produzir o nosso primeiro script. Para isso, vamos aproveitar o script apresentado aqui, que permite dar novas funcionalidades ao nosso rato de 3 botões de acordo com a seguinte imagem.

autohotkey_03Script

#IfWinNotActive Total Commander
 RButton::click right
 RButton & WheelDown::Send {Browser_Back}
 RButton & WheelUp::Send {Browser_Forward}
 #IfWinNotActive

Devem copiar o script, colocar no notepad (bloco de notas), gravar com a extensão .ahk e definir na codificação o parâmetro Unicode.

autohotkey_02

Depois basta dar dois cliques sobre o script e experimentar as novas funcionalidades.

No site do AutoHotkey existe informação de suporte e muitos scripts disponibilizados no forum/wiki. Alguém tem scripts que pretenda partilhar?

Licença: Freeware
Sistemas Operativos: Windows
Download: AutoHotKey [2,5 MB]
Homepage: Autohotkey

PHP é à quinta-feira – Controlar uma porta COM

PHP é à quinta-feira – Controlar uma porta COM

Criado por Pedro Pinto em 12 de Maio de 2011 | 3 comentários

Por Pedro Peixoto para o PPLWARE

O PHP é usado mais frequentemente com o objectivo de construção de Websites ou aplicações WEB para manipular dados e geri-los de uma forma mais fácil e cómoda, mas também é famoso pela sua versatilidade, flexibilidade e simplicidade. O facto de ser uma linguagem muito popular facilita a obtenção de classes que estendem as suas funcionalidades aos mais diversos fins. Hoje vamos aprender como controlar facilmente uma porta COM usando PHP.

php1

Há uns tempos, durante a realização de projecto relacionado com a robótica, tive necessidade de enviar comandos para uma porta COM (local) usando a aplicação que estava a construir em PHP. O que poderia parecer difícil à primeira vista, veio a tornar-se simples, muito por culpa da classe disponibilizada por Rémy Sanchez. Existem muitas outras soluções, algumas delas tirando partido de funções nativas do PHP, tanto que a minha escolha acabou por ser outra, no entanto esta classe é bastante simples e eficaz para as tarefas mais necessárias, pelo que merecia destaque numa rubrica.

Vamos ao que interessa, em primeiro lugar necessitam de fazer download da classe e fazer o include da mesma:

require("php_serial.class.php");

Depois de incluída é preciso criar um novo objecto como em qualquer classe:

$serial = new phpSerial();

Agora que temos o objecto criado, vamos indicar a porta COM a controlar:

$serial->deviceSet("COM1");

De seguida necessitamos de indicar os parâmetros de ligação à porta:

$serial->confBaudRate(9600); //Taxa de transmissão
$serial->confParity("none");  //Paridade
$serial->confCharacterLength(8); //Comprimento   $serial->confStopBits(1);  //Bits de paragem
$serial->confFlowControl("none"); //Controlo

Agora que já temos a ligação configurada, vamos conectar:

$serial->deviceOpen();

E é tudo, podemos enviar as mensagens para a porta de destino, para exemplificar vamos enviar o comando “SR1”:

$serial->sendMessage("SR1\r");

Ao fim de enviar todos os comandos, temos de fechar a conexão:

$serial->deviceClose();

Para concluir, basta acrescentar que está ainda disponível a função readPort, para ler a porta COM mas apenas está implementada para servidores Linux.

Existem inúmeros dispositivos que funcionam ou estão preparados para funcionar como portas COM, esta classe vem assim possibilitar a exploração de inúmeras funcionalidades desses mesmos dispositivos, e, principalmente possibilitar a interação de aplicações WEB com mecanismos usados na robótica ou domótica. Já pensaram fazer uma aplicação WEB onde controlem as persianas/luzes da vossa casa? Até para a semana.

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Download: php_serial.class.zip

Aprenda a proteger a informação da sua PenUSB

Aprenda a proteger a informação da sua PenUSB

Criado por Pedro Pinto em 4 de Maio de 2011 | 46 comentários

As penUSB são hoje em dia gadgets de extrema utilidade, onde depositamos muita da informação da produzimos. Como são por normas de pequena dimensão, as penUSB acompanham-nos normalmente para todos o lado, aumentado assim o risco de as perdermos. Hoje vamos aprender como criar uma “zona segura” dentro da própria PenUSB para depositarem informação mais sensível. Para isso vamos usar o popular e eficaz TrueCrypt.

pen_cadeado

Para proteger a informação da sua PenUSB vamos recorrer ao TrueCrypt. O TrueCrypt é um software open-source, que tem a capacidade de criar discos virtuais encriptados (mesmo em PenUSB) como se de um disco real de tratasse. Pode encriptar uma partição do seu disco rígido ou um outro dispositivo de armazenamento.

Para criar um disco virtual encriptado (reservado uma parte do disco) deve seguir os seguintes passos:

Passo 1 – Depois de instalar o TrueCrypt, vamos a Tools e escolhermos a opção Volume Creation Wizard

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Passo 2 – Em seguida escolhemos a opção Create an encrypted file container

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Passo 3 – Relativamente ao Volume Type, devemos escolher a opção Standard TrueCrypt volume

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Passo 4 – No próximo passo indicamos qual o ficheiro que irá conter o disco virtual. Para este exemplo escolhemos um ficheiro com o nome pplware

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Passo 5 – Em seguida definimos quais os algoritmos de cifra que pretendemos usar. Neste passo vamos manter as opções predefinidas.

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Passo 6 – Como escolhemos a opção de criar um disco virtual num ficheiro, temos agora a possibilidade de definir o tamanho desse disco virtual. Vamos considerar por exemplo 100 MB (o utilizador pode alterar esta variável de acordo com as suas necessidades)

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Passo 7 – Vamos agora definir uma password para o acesso ao nosso disco Virtual que vamos criar.true_12

Passo 8 – De seguida indicamos qual o filesystem (usamos FAT) e mandamos formatar o disco virtual

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Passo 9 – Uma vez que no Passo 4 indicamos que o ficheiro (disco virtual) estava localizado no nosso Desktop, vamos agora passá-lo para dentro da nossa PenUSB. Ao passar o ficheiro para dentro da PenUSB estamos a criar uma zona cifrada, protegida de 100 MB (definida no Passo 6) onde podemos guardar com segurança a nossa informação mais sensível.

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Passo 9 – Indicamos agora qual a drive associada a nossa penUSB e o ficheiro que contem o disco virtual criado. Depois de carregarmos em Create, o disco virtual passará para dentro da nossa PenUSB.

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Como passar informação para dentro do disco virtual?

Passo 10 – Depois de termos criado o disco virtual é hora de colocarmos informação no mesmo. Para tal, abrimos o TruCrypt, vamos a Volumes e escolhemos a opção Select File e escolhemos o ficheiro que possui o disco virtual.

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Passo 11 – Em seguida carregamos em Mount

true_09

Passo 12 – É solicitada a password (definida no passo 7). Caso a password esteja correcta, o disco virtual é carregado no nosso filesystem.

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Passo 13 – Para aceder ao disco virtual, basta abrir o Explorer ou O meu Computador e o disco virtual está disponível como se de uma partição/disco se tratasse.true_11

Considerações finais

Ao criarmos um disco virtual cifrado, estamos a aumentar o nível de segurança no que diz respeito ao acesso da nossa informação. No caso de perdemos a PenUSB estamos mais seguros quanto a sua divulgação, uma vez que a informação dentro do disco virtual encontra-se cifrada. Para saber mais, veja aqui.

Já agora, alguém usa (até ao momento) algum mecanismo para protecção de informação na PenUSB?

Licença: Open-source
Sistemas Operativos: Windows/Mac/Linux
Download [win]: TrueCrypt 7.0a [2.69MB]
Download [mac]: TrueCrypt 7.0a [7.90MB]
Download [linux]: TrueCrypt 7.0a
Homepage: TrueCrypt

Syncdocs – Os seus Google Docs no PC e vice-versa

Syncdocs – Os seus Google Docs no PC e vice-versa

Criado por Pedro Simões em 5 de Maio de 2011 | 18 comentários

O Google Docs veio para ficar e revolucionar a forma como criamos documentos e os partilhamos com toda a nossa comunidade. Permite que criemos e editemos os nossos documentos na Internet com extrema facilidade. Esta característica requer que alteremos a forma como trabalhamos e como interagimos com os nossos colegas ou com outras pessoas.

O facto de abraçarmos essa forma de trabalhar obriga-nos a estar ligados constantemente à Internet pois só assim conseguimos aceder a esses documentos. Outro problema que pode existir é a resistência natural que existe à mudança e a vontade de querermos trabalhar com as ferramentas de sempre. O Syncdocs vem resolver estes e outros problemas com uma simples solução.

Os cenários que o Syncdocs permite implementar são diversos. Não existe uma função base que possa ser identificada, existe sim um conjunto de funções que podem ser usadas e aproveitadas, por forma a serem mais produtivos.

O Syncdocs permite que sincronizem uma ou mais contas do Google Docs com o vosso PC. Com este sincronismo vamos conseguir ter no nosso PC todos os documentos, imagens ou outros ficheiros que estejam na vossa conta.

Para além de conseguirmos sincronizar no sentido da Google para o PC, o Syncdocs permite que sincronizem também no sentido do PC para a Google. Tudo se processa numa pasta a ser indicada pelo utilizador e tudo o que aí estiver dentro será sempre sincronizado. Está assim definida uma forma simples de fazerem backup de todos os documentos que têm no Google Docs, ou o oposto.

Se quiserem abdicar completamente de todos os diferentes Offices que possam ter no vosso PC, podem ainda usar o Syncdocs para definir o Google Docs como o vosso editor de documentos a ser usado no vosso PC. Dessa forma sempre que abrirem um documento, este vai ser importado e aberto no browser.

Tudo começa com a instalação do Syncdocs. Depois disso existe a necessidade de uma primeira configuração, para que ele possa iniciar as suas funções. Definam o local de configuração, que vem por omissão numa pasta dos vossos documentos. Escolham que tipos de documentos que pretendem sincronizar, se pretendem converter os documentos e qual a integração com o Windows.

A velocidade com o que o processo de sincronismo decorre depende da quantidade de ficheiros que têm na vossa conta. Sempre que editarem e alterarem um ficheiro que esteja dentro da pasta que está a ser sincronizada, esta será actualizada na Google. O mesmo processo decorre se editarem um documento na interface do Google Docs.

Sempre que pretenderem aceder ao Syncdocs, podem faze-lo através do ícone que vai ficar residente na Área de Notificação. Ao clicarem com o botão direito do rato nesse ícone, vão ter à vossa disponibilidade um conjunto de opções e de informação útil. Podem em qualquer altura alterar as configurações do Syncdocs através dessa interface.

O Syncdocs adiciona ainda ao menu de contexto dos ficheiros a opção de o abrir dentro do Google Docs. Basta escolherem o ficheiro em causa e seleccionarem a opção View in Google Docs no menu que activam com o botão direito do rato.

O vídeo abaixo apresenta de forma muito completa tudo o que podem fazer com o Syncdocs e a forma de o fazerem. Assistam e vejam tudo o que o Syncdocs é capaz:

Com o Syncdocs vão poder ter todos os vossos documentos salvaguardados e sincronizados entre o PC e o Google Docs. Podem também escolher a plataforma que mais se adapta ás vossas necessidades e adoptar o Google Docs como o editor de documentos ou uma das muitas suites Office que estão disponíveis.

Integra-se muito bem com o Windows e integra-o com o Google Docs. É uma ferramenta com muitas utilidades e que pode ser usada para vos facilitar a vida. Decidam se pretendem adoptar o Google Docs como editor padrão, usem o Syncdocs para o definir.

Licença: Freeware
Sistemas Operativos: Windows XP/ Vista/ 7
Download: Syncdocs 0.51 [1.96MB]
Homepage: Syncdocs