Layar Vision – Realidade aumentada em tudo o que existe

Layar Vision – Realidade aumentada em tudo o que existe

Criado por Ana Narciso em 11 de Agosto de 2011 | 3 comentários

Lembra-se do Google Goggles? A aplicação móvel que permite captar e reconhecer objetos do dia-a-dia através da câmara do smartphone. Pois bem, em vez ser criada uma pesquisa por esse objecto no Google Search, oLayar Vision permite interagir em tempo real com o objecto filmado.

Confuso? Imagine-se a fotografar o seu restaurante favorito e poder fazer “gosto” ou fotografar um recorte de jornal e publicar a notícia nas redes sociais. Estes são apenas alguns exemplos daquilo que podemos esperar da realidade aumentada.

A Layar, empresa criadora da aplicação móvel de realidade aumentada com o mesmo nome, anunciou recentemente uma extensão para a sua plataforma, Layar Vision. Esta extensão permite o reconhecimento de objectos do mundo real através da câmara do seu smartphone e visualização de conteúdo digital sobre as imagens. Desde recortes de revistas e jornais, logótipos, posteres ou qualquer imagem pré-programada com conteúdo de realidade aumentada.

Tendo em conta a instalação do Layar em 10 milhões de dispositivos móveis um pouco por todo o mundo, trata-se de uma mais-valia para as empresas que pretendem publicitar os seus serviços enquanto divertem o cliente com conteúdo rico em realidade aumentada.

O Layar Vision, combinado com as inúmeras “camadas” já disponíveis na aplicação Layar com os mais diversos pontos de interesse e ligações a sites como a Wikipédia, mostra que cada vez mais caminhamos para um futuro onde a realidade aumentada poderá representar o futuro do marketing e publicidade.

Veja um vídeo que mostra todas a potencialidades desta plataforma.

Esta plataforma já está disponível para os developers que pretendam criar conteúdo rico para a plataforma. Está aberto um concurso de criação de camadas para o Layar Vision – Layar Creation Challenge – onde os prémios ascendem aos $55.000.

Embora ainda não tenha sido lançado ao público, o Layar Vision promete ser incluído no Layar Player que será lançado no último trimestre deste ano, tanto para iOS como para Android. Outra grande novidade é a capacidade de incorporar as funcionalidades do Layar Vision em aplicações individuais para dispositivos móveis.

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Comandos Linux para Totós – Tutorial nº5

Comandos Linux para Totós – Tutorial nº5

Criado por Pedro Pinto em 12 de Agosto de 2011 | 14 comentários

Prontos para mais uma rubrica “Comandos Linux para Totós“? Bem, depois de termos explicado o output de um “ls –l” e de termos explicado o sistema de permissões no Linux é hora de avançarmos para a prática e aprender como definir permissões para um ficheiro.

Vamos a mais uma viagem no “terminal preto”?  Lets go…777!

totos

Ainda relembrando o último artigo desta rubrica (ver aqui) e para aqueles quem atribuíam a permissão 777 sem saber porquê, acho que agora já dá para perceber quais as implicações :)

Bem, vamos então ao que interessa. Tal como referiram alguns dos nossos leitores nos comentários do ultimo artigo desta rubrica, para definir as permissões de um ficheiro utiliza-se o comando chmod. As permissões podem ser definidas num dos seguintes modos: “amigável” ou “máscara binária (ou modo octal)”

Modo: “amigável” (com letras)

Para a definição de permissões através do modo “amigável” é necessário recorrer a letras e mais alguns símbolos. Para isso, produzi uma tabela auxiliar com tudo o que precisam de saber. Por exemplo, a letra ‘u’ indica que é dono, ‘g’ refere-se ao grupo, etc. Depois temos as permissões de leitura, escrita e execução que são definidas através das letras r,w e x respectivamente. Depois há os operadores que nos permitem definir uma permissão (‘+’) ou remover uma permissão (‘-).

linux_tabelaAlguns exemplos

Criem o ficheiro pplware através do comando touch, e depois experimentam mudar-lhe as permissões. Para ver as permissões do ficheiro podem usar o comando ls –l pplware

  • chmod u+rw pplware – dá permissões ‘r/w’(leitura e escrita) ao dono do ficheiro
  • chmod o‐rwx pplware – retira todas as permissões aos “outros”
  • chmod a+rw pplware – dá permissões ‘r/w’ a todos (ugo)
  • chmod go‐r pplware – retira a permissão ‘r’(leitura) ao grupo e outros

Modo: Máscara binária ou modo octal

A máscara binária é composta por três algarismos arábicos sob a base 8 ou seja de 0 a 7 (daí o nome de modo octal) onde:

  • O primeiro dígito representa o dono do ficheiro (u)
  • O segundo dígito representa o grupo (g)
  • O terceiro dígito representa os outros (o)

As permissões são especificadas para cada grupo, somando as permissões necessárias:

  • 4 = Leitura (r)
  • 2 = Escrita (w)
  • 1 = Execução (x)

Relativamente à máscara binária, criei duas tabelas auxiliares:

binario_00binario_01

Vamos considerar então que pretendemos dar ao ficheiro pplware a permissão de leitura(4), escrita (2) eexecução (1) para o dono do ficheiro, leitura (4) ao grupo e leitura (4) aos outros.  Ora somando os “pesos” para o dono temos 4+2+1=7, relativamente ao grupo temos apenas 4 e o mesmo acontece para os outros. Então, a permissão a atribuir seria 744. Percebido? Numa primeira fase parece confuso, mas depois torna-se um sistema bastante simples. Vamos a mais alguns exemplos:

  • chmod 600 pplware > permissões ‘rw‐‐‐‐‐‐‐’
  • chmod 755 pplware > permissões ‘rwxr‐xr‐x’
  • chmod 777 pplware > permissões ‘rwxrwxrwx’

Resumindo, modo amigável usamos letras e na máscara binária usamos um conjunto de três dígitos. Como dica final deixo-vos o comando stat. Experimentem usar da seguinte forma: stat pplware e depois analisam a informação presente no campo Access.

Estão abertos os comentários do artigo a nível de leitura e escrita > chmod 666 :)

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