Comandos Linux para Totós – Tutorial nº1 a 4

Comandos Linux para Totós – Tutorial nº1

Criado por Pedro Pinto em 4 de Agosto de 2011 | 100 comentários

Ora cá estamos nós para apresentar mais uma rúbrica no Pplware. Depois de ler muitos comentários sobre a dificuldade de operar um terminal/shell Unix/Linux e também porque diariamente recebemos no e-mail vários pedidos relativamente ao Linux, decidimos avançar e criar a rubrica “Comandos Linux para Totós”. A ideia é começar por ensinar vários comandos básicos mas também dar a conhecer toda a estrutura que faz parte de um sistema Linux. Como sempre contamos com a vossa colaboração e partilha de experiências. Ora vamos lá então embarcar no mundo do “terminal preto”!

linux_totos

De forma a acompanharem estes tutoriais é necessário que possuam um terminal Unix/Linux para ir experimentando e aprendendo. Para os que já dominam a matéria, lanço desde já o desafio de colaborarem nesta rubrica (podem enviar os vossos artigos para mim).

Como já referimos em alguns artigos, a shell (terminal) do Linux permite introduzir comandos. Através dos comandos podemos realizar quase todas as tarefas possíveis num sistema como por exemplo copiar ficheiros, criar/apagar directórios, controlar serviços, etc. Vamos conhecer então alguns comandos apresentado para que serve e seguido de um exemplo.

whoami – (quem sou eu?) Permite saber qual o nosso utilizador

pplware@pplware:~$ whoami
pplware

pwd – Permite saber qual a directoria corrente (“print current/working directory)

pplware@pplware:~$ pwd
/home/pplware

id – Permite saber a “identidade” de um utilizador

pplware@pplware:~$ id
uid=1000(pplware) gid=1000(pplware) groups=1000(pplware),4(adm),20(dialout),24(cdrom),46(plugdev),112(lpadmin),120(admin),122(sambashare)

who – Permite saber quem está logado no sistema

pplware@pplware:~$ who
pplware  tty7         2011-08-04 16:27 (:0)
pplware  pts/0        2011-08-04 16:28 (:0.0)

date – Permite visualizar informações sobre a data e hora do sistema

pplware@pplware:~$ date
Thu Aug  4 16:40:46 WEST 2011

cal – Permite ver um calendário relativo ao mês actual

pplware@pplware:~$ cal
August 2011
Su Mo Tu We Th Fr Sa
1  2  3  4  5  6
7  8  9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30 31

Estes são alguns comandos básicos para quem se quiser iniciar no mundo do Linux, mais concretamente na linha de comandos. Numa próxima rubrica vamos trazer mais alguns exemplos e dicas de utilização. Esperamos que tenham gostado!

Como hoje é o primeiro tutorial desta rubrica, deixo uma pequena pérola que descobri recentemente. Conhecem o site examplenow ??? Passem por lá e digam o que acharam.

Depois da excelente participação e colaboração no tutorial nº1 (ver aqui), a motivação não poderia ser maior para escrever o tutorial nº2. Alguns utilizadores questionaram-me sobre a periodicidade  da rubrica e relativamente a essa questão devo dizer que é segredo (por agora).

Prontos para mais uma viagem no “terminal preto”?  Ora vamos lá.

terminal_00

Relembramos que para acompanharem estes tutoriais é necessário que possuam um terminal Unix/Linux para ir experimentando e aprendendo os comandos apresentados. Para os que já dominam a matéria, lanço desde já o desafio de colaborarem nesta rubrica (podem enviar os vossos artigos para mim).

Como já referimos em alguns artigos, a shell (terminal) do Linux permite introduzir comandos. Através dos comandos podemos realizar quase todas as tarefas possíveis num sistema como por exemplo copiar ficheiros, criar/apagar directórios, controlar serviços, etc.

whoami | pwd | id | who | date | cal … ainda se lembram? Se não, vejam aqui

Vamos então conhecer mais alguns comandos, apresentado para que serve e seguido de um exemplo.

man – permite aceder ao “manual” de um determinado comando. Na informação do comando é normalmente indicado o que o comando faz e que argumentos (opções) podem ser usados. Para sair do manual de um determinado comando deve pressionar a tecla ‘q’.

plware@pplware:~$ man who

hostname – permite saber o nome da nossa máquina

pplware@pplware:~$ hostname
pplware

uptime – basicamente este comando permite saber há quanto tempo o sistema está ligado. O uptime fornece também a informação sobre o número de utilizadores ligados ao sistema e a carga média do sistema no passado (1min, 5 min e 15 min).

pplware@pplware:~$ uptime
23:45:38 up 8 min,  2 users,  load average: 0.01, 0.52, 0.46

history – permite visualizar os últimos comandos que foram introduzidos no terminal. Saber mais sobre o historyaqui.

pplware@pplware:~$ history
1  cd /media/
2  ls
3  cd VBOXADDITIONS_4.0.4_70112/
4  ls

Para executar de imediato um comando pode fazer !<numero>. Considerando que quer por exemplo executar o comando 2,pode fazer !2

uname – Permite saber algumas informações sobre o sistema como por exemplo a versão kernel, arquitectura do processador e do sistema, etc. Para ver todas as informação num só comando pode usar uname –a

pplware@pplware:~$ uname -a
Linux pplware 2.6.38-8-generic #42-Ubuntu SMP Mon Apr 11 03:31:50 UTC 2011 i686 i686 i386 GNU/Linux

lsb_release – Permite saber informações sobre a distribuição em uso. Para saber todas as informações deve usar o comando lsb_release –a

pplware@pplware:~$ lsb_release -a
Distributor ID:    Ubuntu
Description:    Ubuntu Natty
Release:    11.04
Codename:    natty

df – Permite saber o espaço ocupado por cada disco/partição no sistema de ficheiros. Para visualizar a informação no modo “humano” (em MB) deve usar o comando df –h

pplware@pplware:~$ df -h
Filesystem            Size  Used Avail Use% Mounted on
/dev/sda1             6.9G  2.5G  4.1G  38% /
none                  242M  644K  241M   1% /dev
none                  249M  300K  248M   1% /dev/shm
none                  249M   96K  248M   1% /var/run
none                  249M     0  249M   0% /var/lock
/dev/sr0               43M   43M     0 100% /media/VBOXADDITIONS_4.1.0_73009

Estes são mais alguns comandos básicos para quem se quiser iniciar no mundo do Linux, mais concretamente na linha de comandos. Numa próxima rubrica vamos trazer mais alguns exemplos e dicas de utilização. Esperamos que tenham gostado do tutorial nº2.

Como dica de hoje deixamos o link para um terminal Linux online. Para quem ainda não teve oportunidade de experimentar o seu próprio sistema, pode aceder ao cb.vu para testar os comandos.

Bom fim de semana! shutdown –r now

Artigos relacionados

Dica Linux: cb.vu

Ora cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux para Totós”! Depois de termos apresentado alguns comandos básicos no tutorial nº1 (ver aqui) e tutorial nº2 (ver aqui), hoje vamos aprender como criar uma estrutura de directórios/subdirectórios e também criar alguns ficheiros. No final do artigo estão também algumas dicas fantásticas que os nossos leitores vão deixando nos comentários.

Prontos para mais uma viagem no “terminal preto”?  Ora vamos lá!

linux_totos

Relembramos que para acompanharem estes tutoriais é necessário que possuam um terminal Unix/Linux para ir experimentando e aprendendo os comandos apresentados. Para os que já dominam a matéria, lanço desde já o desafio de colaborarem nesta rubrica (podem enviar os vossos artigos para mim).

Como já referimos em alguns artigos, a shell (terminal) do Linux permite introduzir comandos. Através dos comandos podemos realizar quase todas as tarefas possíveis num sistema como por exemplo copiar ficheiros, criar/apagar directórios, controlar serviços, etc.

whoami | pwd | id | who | date | cal | man | hostname | uptime | history | uname | lsb_release | df … ainda se lembram? Se não, vejam aqui e aqui

Para o tutorial de hoje criei um pequeno exemplo de uma estrutura de directórios/subdirectórios e ficheiros que vamos agora implementar no nosso terminal Linux.

linux_struct

Para produzir no terminal a estrutura anterior necessitamos de saber três comandos essenciais: (nota: existem outras formas de produzir a mesma estrutura, no entanto vamos ensinar a maneira mais básica).

mkdir: (make directory) – permite criar directórios

touch: permite criar ficheiros vazios ou mudar timestamps dos mesmos.

cd: (change directory) permite mudar de directório

[pplware@pplware ~]# mkdir pplware
[pplware@pplware ~]# cd pplware
[pplware@pplware pplware]# mkdir site
[pplware@pplware pplware]# cd site/
[pplware@pplware site]# mkdir ppinto
[pplware@pplware site]# cd ppinto/
[pplware@pplware ppinto]# touch dados info xpto
[pplware@pplware ppinto]# cd ..
[pplware@pplware site]# cd ..
[pplware@pplware pplware]# mkdir forum
[pplware@pplware pplware]# cd forum
[pplware@pplware forum]# touch aabb

E está feito. Podemos agora usar o comando tree para visualizar a estrutura criada:

[pplware@pplware ~]# tree pplware/
pplware/
|-- forum
|   `-- aabb
`-- site
 `-- ppinto
 |-- dados
 |-- info
 `-- xpto   3 directories, 4 files

Que acharam, é simples? Bem, o desafio que lançamos agora é o seguinte:

Desafio

Tentar produzir a mesma estrutura, com o menor número de comandos possíveis.

(algumas dicas: usar o argumento –p no mkdir e usar por exemplo cd ../.. ). Ficamos a espera !

Dicas dos nosso leitores

@Paulo Cesar

Reinício do sistema (3 maneiras que conheço):

1. reboot
2. init 6
3. shutdown -r now
Desligar sistema (4 maneiras que conheço):
1. halt
2. poweroff
3. init 0
4. shutdown -h now

@gnu/linux ftw

Argumentos do uname

goose@core64:~$ uname -r
3.0.0-7-generic
goose@core64:~$ uname -v
#9-Ubuntu SMP Fri Jul 29 21:27:24 UTC 2011
goose@core64:~$ uname -i
x86_64
goose@core64:~$ uname -o
GNU/Linux

@James Bond

Se quiserem saber o estado da arte no que ao kernel diz respeito directamente do laboratório onde é produzido, experimentem o comando abaixo:

james@darkstar:-$ finger @ftp.kernel.org
The latest linux-next version of the Linux kernel
is: next-20110805
The latest linux-next version of the Linux kernel is: next-20110805
The latest snapshot 3 version of the Linux kernel is: 3.0-git22
The latest mainline 3 version of the Linux kernel is: 3.0
The latest stable 3.0 version of the Linux kernel is: 3.0.1
The latest stable 2.6.39 version of the Linux kernel is: 2.6.39.4
The latest stable 2.6.38 version of the Linux kernel is: 2.6.38.8
The latest stable 2.6.37 version of the Linux kernel is: 2.6.37.6
The latest stable 2.6.36 version of the Linux kernel is: 2.6.36.4
The latest longterm 2.6.35 version of the Linux kernel is: 2.6.35.14
The latest longterm 2.6.34 version of the Linux kernel is: 2.6.34.10
The latest longterm 2.6.33 version of the Linux kernel is: 2.6.33.16
The latest longterm 2.6.32 version of the Linux kernel is: 2.6.32.43
The latest longterm 2.6.27 version of the Linux kernel is: 2.6.27.59

Boa segunda-feira! halt

Comandos Linux para Totós – Tutorial nº4

Criado por Pedro Pinto em 10 de Agosto de 2011 | 25 comentários

Ora vivam! Como estamos a nível de comandos Linux? Já sabem criar uma estrutura com directórios e subdirectórios? Se já não se lembram, podem dar uma vista de olhos aqui. Mais uma vez agradecemos o feedback de todos os utilizadores que têm deixado algumas dicas nos comentários, Facebook e Google+.

linux_totos

De forma a acompanharem estes tutoriais é necessário que possuam um terminal Unix/Linux para ir experimentando e aprendendo. Para os que já dominam a matéria, lanço desde já o desafio de colaborarem nesta rubrica (podem enviar os vossos artigos para mim).

Como já referimos em alguns artigos, a shell (terminal) do Linux permite introduzir comandos. Através dos comandos podemos realizar quase todas as tarefas possíveis num sistema como por exemplo copiar ficheiros, criar/apagar directórios, controlar serviços, etc.

whoami | pwd | id | who | date | cal | man | hostname | uptime | history | uname | lsb_release | df … ainda se lembram? Se não, vejam aqui e aqui.

Depois de termos aprendido a criar directórios, subdirectórios e ficheiros (relativamente aos ficheiros vamos em próximos tutoriais abordar um editor de texto), hoje vamos explicar o output de um ls -l (ls – comando para listar directórios e ficheiro e a opção “l” é para podermos visualizar mais detalhes, incluindo as permissões dos ficheiros).

ls_00

As permissões em ficheiros e directórios estão divididos basicamente em 3 níveis:

  • uuser (dono do ficheiro ou directório)
  • g – group (grupo(s) a que pertence)
  • o – other (todos os outros)ls_01

onde:

ls_03

Considere o seguinte exemplo.

linux_01Como podemos ver, o ficheiro pplware.txt tem permissões de:

  • leitura e escrita para o utilizador
  • leitura para o grupo
  • leitura para os outros

Está percebido a parte das permissões. Há alguma dúvida? Se sim, deixem em comentário que eu dou uma ajuda.

Desafio

Quais as permissões do ficheiro ppinto.dat? e psimoes.doc? o que pode afirmar relativamente ao teste (ver na imagem anterior)?

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